Diretoria do Sinpol esteve em reunião com o comando da PCPE
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, além de manifestar sua mais profunda tristeza e indignação pelo covarde assassinato do comissário de polícia, José Rogério Duarte Batista, no último dia 30, em Surubim, está agindo para que seja feita justiça e providências sejam tomadas para que crimes parecidos não voltem a acontecer.
Na verdade, desde o ano passado, atendendo a solicitação de colegas da região, o Sinpol já vem agindo. Policiais que atuavam na cidade de Casinhas começaram a sofrer reiteradas ameaças de morte feitas por lideranças da facção criminosa que comanda o tráfico de drogas na região. Diante disso, o Sinpol se reuniu com Joselito Kherle (então Chefe de Polícia), Sylvania Lellis (atualmente Chefe da Draco), Paulo Berenguer (GOE) e Benedito Anastácio (DIRH), pedindo a imediata remoção dos policiais e solicitando também o emprego de equipes fixas da Draco e do GOE para investigar e prender os criminosos autores das ameaças.
Hoje (1), mais uma vez, a Diretoria do Sinpol esteve em reunião com o comando da PCPE. Estavam presentes Nehemias Falcão (Chefe de Polícia), Salustiano Albuquerque (Diretor da PCPE) e Benedito Anastácio (Diretor de Recursos Humanos). Na oportunidade, a comitiva do Sinpol, formada pelo seu Presidente, Áureo Cisneiros, o Vice-Presidente, Rafael Cavalcanti, e os Diretores Financeiro e Social, respectivamente Tiago Batista e Mauro Falcão, cobrou não só a prisão imediata dos assassinos, mas principalmente medidas efetivas de investigação para que a quadrilha autora desse crime bárbaro seja desarticulada de qualquer maneira.
O saldo da reunião foi a garantia expressa pelo Chefe de Polícia de que todo o quadro da Polícia Civil de Pernambuco está consternado e que está e continuará empregando todos os esforços necessários para solucionar esse caso e honrar vida de Rogério. Outra cobrança feita pelo Sinpol diz respeito a adoção de um protocolo de pronta resposta para casos em que Policiais Civis sejam vítimas, principalmente nos casos de homicídios – consumados ou não, roubos e latrocínios; para que assim não paire uma sensação de impunidade, frustração ou abandono da instituição pela qual arriscam suas vidas diariamente. Dentro desse contexto, inclusive, a diretoria pediu informações sobre o boletim de ocorrência que o próprio Rogério registrou no último dia 7, quando relatou que estava recebendo ameaças.
Ressaltamos que esse não foi um atentado apenas contra Rogério e os colegas da região. A própria Polícia Civil foi ferida de morte. Perdemos um valoroso membro, sem dúvida. Hoje, mesmo devastados, o que nos dá força para lutar com ainda mais força contra a criminalidade é a certeza de que fazer justiça, agora, é uma questão de tempo. Para que isso aconteça mais rapidamente, o Sinpol também cobrou que fossem oferecidas as condições necessárias, tanto nas viagens quanto na estadia, além das diárias, para que as equipes do GOE e do CORE possam atuar de maneira mais eficiente.
A DIRETORIA